Faculdade de Medicina da UFRJ curso Terapia Ocupacional

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terça-feira, 14 de junho de 2011

Pincel Dançarino


Pintando com o ritmo, foi uma atividade a qual me impressionou com o resultado final, dando a origem a 3 grandes paineis muito bonitos e produzidos por todos. Através do ritmo da musica, tinhamos que dar a coreografia através dos pinceis em um grande papel pardo estendido no chão da sala. Técnica semelhante ao artista no video exposto no link a baixo, só que ao ínves de tela foi realizado no papel pardo.
Video Pintando no Ritmo .

O SEU OLHAR

" Quando dois amigos falam a verdade, dois espíritos se abraçam"

Foi feita uma dinâmica  onde cada aluno com varios pedaços de tiras de lã, circulavam pela sala e amarrava uma ponta da tira com a outra ponta do colega, e a cada parada para dar o laço entre as tiras dizia-se "O seu olhar melhora o meu" frase oriunda da letra da música de Arnaldo Antunes. Após todas as tiras amarradas, formou-se uma grande novelo de lã colorido.
Em seguida, a entrega das máscaras confeccionadas nas aulas passadas, com a ponta do novelo de lã amarrou -se uma das máscaras e ao mesmo tempo dizia qual pessoa do grupo te agradou mais e lhe entregava o novelo de lã seguido de um abraço, dinâmica bem emocionantes, ao final formou-se uma linda teia simbolizando as amizades adquiridas naquele grupo, com todas as máscaras pinduradas,  prendeu-se a teia no TNT que serviu como painel no evento da faculdade da Luta Antimanicomial.

O Seu Olhar

Arnaldo Antunes

Composição : Paulo Tatit / Arnaldo Antunes 
O seu olhar lá fora
O seu olhar no céu
O seu olhar demora
O seu olhar no meu
O seu olhar seu olhar melhora
Melhora o meu
Onde a brasa mora
E devora o breu
Como a chuva molha
O que se escondeu
O seu olhar seu olhar melhora
Melhora o meu
O seu olhar agora
O seu olhar nasceu
O seu olhar me olha
O seu olhar é seu
O seu olhar seu olhar melhora
Melhora o meu







O TEMPO



Nesta aula, a proposta foi de descrever o que é feito no nosso cotidiano, e dividir em dois relógios. Atividade muito interessante para descobrir mais sobre os demais participantes, suas prioridades, gostos, estilos diferenciados que há dentro de um grupo. E que me fez lembrar de um texto de Mario Quintana que fala sobre essa questão de que tanto reclamamos, eu principalmente que é a falta de tempo.


O Tempo
Mario Quintana

A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando de vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo...
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.

Máscaras


A confecção das máscaras de gesso, houve bastante comunicação e interação social entre a turma por se tratar de uma atividade onde para a maioria seria novidade, e também ampliar laços com o colega do lado, conhecendo-o melhor no decorrer da atividade.
Para saber quais materiais e o modo de fazer a máscara clique Aqui.

Para Arcuri (2004) "a máscara em gesso do próprio rosto, fossiliza, dando-lhe uma nova roupagem e trazendo à luz aspectos não conscientes que poderão ser integrados à consciência, ampliando-a” (p.136).

Em seguida foi proposta a pintura da máscara da seguinte forma; na parte de dentro era para pintar refletindo "como eu me vejo" e na parte da frente da máscara, "como o outro me ve". Particularmente uma tarefa dificil de se realizar, principalmente como eu me vejo. Abaixo um texto de um anonimo que achei muito legal, e que poderia descrever um pouco desta dificuldade de descrever como eu me vejo ou até mesmo como o outro me vê.

O importante mesmo é como eu me vejo
Se parece ingênuo que eu acredite nas pessoas,que me chamem de tolo.
Se parece impossível que eu queira ir onde ninguém conseguiu chegar, que me chamem de pretensioso.
Se parece precipitado que eu me apaixone no primeiro momento, que me chamem de inconsequente.
Se parece imprudente que eu me arrisque num desafio, que me chamem de imaturo.
Se parece inaceitável que eu mude de opinião, que me chamem de incoerente.
Se parece ousado que eu queira o prazer todos os dias, que me chamem de abusado.
Se parece insano que eu continue sonhando, que me chamem de louco.
Só não me chamem de medroso ou de injusto. porque eu vou à luta com muita garra e muita vontade de acertar.
E foi lutando que eu perdi o medo de ser ridículo. de ser enganado. de ser mal entendido.Perdi, na verdade, o medo de ser feliz.
Não me incomoda se as pessoas me veem de forma equivocada.
O importante mesmo é como eu me vejo...
Sem cobrança. sem culpa. sem arrependimento.
A gente perde muito tempo tentando agradar aos outros. tentando ser o que esperam de nós.
Eu sou o que sou e não peço desculpas por isso.
No meu caminho até aqui, posso não ter agradado a todo mundo, mas tomei muito cuidado para não pisar em ninguém.
Sendo assim, me chame do que quiser, eu não ligo...
Porque eu só atendo mesmo quando chamam pelo meu nome, que eu tenho o maior orgulho de carrega

Outro Texto que também relata essa questão de como eu me vejo, a qual eu me identifiquei mais, foi descrita pela Psicologa e Arteterapeuta Ellen Paisante quando ela diz que (...) Ao vivermos na inconsciência, na escuridão do lado de dentro das nossas máscaras, não compreendemos os mecanismos pelos quais passamos. Ao nos apropriarmos de um saber maior sobre nós mesmos por meio do autoconhecimento, seja na psicoterapia ou em trabalhos vivenciais, passamos a compreender os diversos mecanismos que utilizamos como forma de defesa, como o da projeção, por exemplo, podendo, desta forma, nos tornar seres mais responsáveis por nossos comportamentos e atitudes (...).

Saúde Mental



Após o trabalho com os fanzines que também são realizado por pessoas portadoras de doenças mentais, passamos a seguir, uma discussão mais aprofundada sobre os trabalhos dentro da saúde mental.
hoje um crescente reconhecimento e interesse entre os profissionais de saúde, pesquisadores e formuladores de políticas na promoção da saúde entre pacientes com transtornos mentais. Grande alcance internacional tem nas últimas décadas chamado para a explícita inclusão de atividades de promoção da saúde em todos os aspectos.
E com isso a criação de diversos serviços para atender a essa população, onde há o aumento de pessoas a cada dia, principalmente no Brasil, Na proposta atual da Reforma Psiquiátrica no Brasil, têm-se como objetivo a desinstitucionalização e inclusão, integrando as pessoas com sofrimento psíquico nos diferentes espaços da sociedade. Segundo ROTELLI & AMARANTE (1992), a desinstitucionalização não deve ser praticada apenas no  interior do hospital psiquiátrico, mas repropõe a necessidade de desinstitucionalizar, isto é, reabilitar o contexto, outra fonte sobre o tema é o  livro Saúde Mental no Brasil de Paulo Rennes, que conta a história da saúde mental desde a época colonial até os tempos presentes, a baixo o link de algumas páginas do livro.
Devido a grande demanda hoje são oferecidos serviços através dos SUS (Sistema Unico de Saúde) com ações em saúde mental, nas atenções básicas que estão inclusos os CAPS ( Centro de Atendimento Psicossocial) serviços residenciais terapêuticos (SRT), leitos em hospitais gerais, ambulatórios, bem como com Programa de Volta para Casa. No site do Ministério da Saúde detalha o conceito de cada serviço, como se dá sua implementação e  a organização. Site do Ministério da Saúde, mas como se pode ver atualmente principalmente no Estado do Rio de Janeiro a prática desses serviços estão precários, como descrito na carta aberta do movimento antimanicomial ao Governador Sergio Cabral e ao Prefeito Eduardo Pães no dia 11 de abril deste ano, colocando como "gancho" a tragédia ocorrida em Realengo. Carta

terça-feira, 31 de maio de 2011

Fanzines

Henrique Magalhães descresce claramente em seu resumo do Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação em 2003, o que foi abordado em classe a importância dos fanzines, tanto para uma estratégia de comunicação, quanto para o desenvolvimento pessoal aos que elabaoram o fanzine, como foram relatados pela Profa. Patricia as experiencias vividas pelos seus pacientes.
A importancia dos fanzines não se dão só pela difusão e renovação dos quadrinhos no Brasil, mas também por contribuir para a formação do público e criação de um espaço essencial de discussão e avaliação dos quadrinhos como expressão artística. Inicialmente editados com técnicas rudimentares (mimeografados), os fanzines tornaram-se, com o desenvolvimento tecnológico e a popularização dos meios de impressão, publicações cada vez mais sofisticadas, aproximando-se do requinte das publicações do mercado.
No link a seguir está o artigo de Henrique Magalhães que detalhe mais sobre os fanzines TEXTO

Desenho de uma linha só

O Desenho de uma linha só é uma representação de como nosso pensamento se organiza, ao realizar essa técnica para desenhar o rosto de uma outra pessoa, é possivel notar os traços que nos chamam mais atenção, além de nos exigir muita concentração e coordenação motora fina para manter a apreensão do lapis sobre a superfície.
Essa atividade foi proposta nos primeiros dias de aula, como uma forma de apresentação e de conhecer o colega de classe, cada pessoa escolheu uma outra para que a mesma pudesse ser desenhada logo após apresentada para os demais da turma, com isso ficamos muito preocupados com a estética do desenho. " De fato um dos mais fortes aspectos dos problemas da estética na obra de arte parece ser o de sua ligação com o novo o desconhecido, quando surge algo novo como o desenho de uma linha só, encontramos obstáculos no sentido de escolher com qual e quais critérios devemos nos apoiar para fazer o reconhecimento teórico de seu valor estético" (Nilza de Oliveira). A criatividade torna a pessoa mais crítica.
" Para se ter uma atitude estética, as coisas não devem ser classificadas, estudadas, ou julgadas. Elas simplismente nos dão prazer ou nos encantam quando as olhamos ou ouvimos " (Jerome stolnitz).
Artigo - Estética e significado da Arte
desenhos de Pablo Picasso