Faculdade de Medicina da UFRJ curso Terapia Ocupacional

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terça-feira, 14 de junho de 2011

Máscaras


A confecção das máscaras de gesso, houve bastante comunicação e interação social entre a turma por se tratar de uma atividade onde para a maioria seria novidade, e também ampliar laços com o colega do lado, conhecendo-o melhor no decorrer da atividade.
Para saber quais materiais e o modo de fazer a máscara clique Aqui.

Para Arcuri (2004) "a máscara em gesso do próprio rosto, fossiliza, dando-lhe uma nova roupagem e trazendo à luz aspectos não conscientes que poderão ser integrados à consciência, ampliando-a” (p.136).

Em seguida foi proposta a pintura da máscara da seguinte forma; na parte de dentro era para pintar refletindo "como eu me vejo" e na parte da frente da máscara, "como o outro me ve". Particularmente uma tarefa dificil de se realizar, principalmente como eu me vejo. Abaixo um texto de um anonimo que achei muito legal, e que poderia descrever um pouco desta dificuldade de descrever como eu me vejo ou até mesmo como o outro me vê.

O importante mesmo é como eu me vejo
Se parece ingênuo que eu acredite nas pessoas,que me chamem de tolo.
Se parece impossível que eu queira ir onde ninguém conseguiu chegar, que me chamem de pretensioso.
Se parece precipitado que eu me apaixone no primeiro momento, que me chamem de inconsequente.
Se parece imprudente que eu me arrisque num desafio, que me chamem de imaturo.
Se parece inaceitável que eu mude de opinião, que me chamem de incoerente.
Se parece ousado que eu queira o prazer todos os dias, que me chamem de abusado.
Se parece insano que eu continue sonhando, que me chamem de louco.
Só não me chamem de medroso ou de injusto. porque eu vou à luta com muita garra e muita vontade de acertar.
E foi lutando que eu perdi o medo de ser ridículo. de ser enganado. de ser mal entendido.Perdi, na verdade, o medo de ser feliz.
Não me incomoda se as pessoas me veem de forma equivocada.
O importante mesmo é como eu me vejo...
Sem cobrança. sem culpa. sem arrependimento.
A gente perde muito tempo tentando agradar aos outros. tentando ser o que esperam de nós.
Eu sou o que sou e não peço desculpas por isso.
No meu caminho até aqui, posso não ter agradado a todo mundo, mas tomei muito cuidado para não pisar em ninguém.
Sendo assim, me chame do que quiser, eu não ligo...
Porque eu só atendo mesmo quando chamam pelo meu nome, que eu tenho o maior orgulho de carrega

Outro Texto que também relata essa questão de como eu me vejo, a qual eu me identifiquei mais, foi descrita pela Psicologa e Arteterapeuta Ellen Paisante quando ela diz que (...) Ao vivermos na inconsciência, na escuridão do lado de dentro das nossas máscaras, não compreendemos os mecanismos pelos quais passamos. Ao nos apropriarmos de um saber maior sobre nós mesmos por meio do autoconhecimento, seja na psicoterapia ou em trabalhos vivenciais, passamos a compreender os diversos mecanismos que utilizamos como forma de defesa, como o da projeção, por exemplo, podendo, desta forma, nos tornar seres mais responsáveis por nossos comportamentos e atitudes (...).

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